As 39 mulheres fazem parte de um total de 112 cadastradas para a campanha, que termina no próximo dia 22.
Do total das cadastradas, além do Bié, destaque para as da província do Moxico, com 30 pacientes.
Os dados foram confirmados hoje, quinta-feira, à ANGOP, pelo director geral desta unidade hospitalar, David Abel, salientando que a campanha decorre sem sobressaltos.
Sobre o estado clínico das operadas, assegurou estarem a registar uma recuperação bastante satisfatória.
Assegurou ainda a operação das restantes pacientes até à data prevista do término da campanha.
Além de especialistas do Walter Strangway, os trabalham contam igualmente com sete do Hospital Materno Infantil Dr. Manuel Azancot de Menezes de Luanda.
Quanto a realização das referidas campanhas, disse que representarem uma satisfação enorme para a instituição hospitalar, devido aos resultados que têm gerado na devolução do bem-estar, dignidade e auto-estima das mulheres, que sofrem tanto pelas consequências da doença, como a descriminação familiar e em locais de serviços.
Nas nove primeiras campanhas realizadas no Hospital Walter Strangway, inaugurado em 2020, foram operadas cerca de mil mulheres de diversas províncias do país.
A fístula obstétrica é uma ruptura no canal vaginal que causa incontinência urinária. É uma das lesões causadas por partos prolongados e com obstrução, sem acesso a tratamento médico oportuno e de alta qualidade.VKY/PLB
Mulheres operadas a fístula obstétrica no Hospital Walter Stranguay na província do Bié © Fotografia por: Leonardo de Castro - ANGOP
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